Em um cenário onde a informação se tornou um dos ativos mais valiosos da administração pública, proteger dados e garantir a segurança digital não é apenas uma boa prática – é um dever legal, ético e estratégico. A implementação de uma consultoria especializada em segurança da informação não representa um custo adicional, mas sim um investimento em proteção institucional, prevenção de danos e fortalecimento da governança pública.

A crescente digitalização dos serviços públicos trouxe consigo inúmeras vantagens – agilidade, eficiência, economia – mas também aumentou consideravelmente os riscos cibernéticos. Vazamentos de dados, ataques de ransomware, fraudes digitais e a má gestão de informações sensíveis podem comprometer não apenas a imagem da instituição, mas também a segurança de servidores e cidadãos. Em muitos casos, isso resulta em responsabilização direta dos gestores públicos, conforme previsto na Lei de Improbidade Administrativa e na própria Lei Geral de Proteção de Dados (LGPD).

Uma consultoria jurídica e técnica especializada é capaz de diagnosticar vulnerabilidades, propor soluções compatíveis com a realidade do órgão público e orientar a tomada de decisões com base em normas internacionais como a ISO/IEC 27001, além da legislação brasileira vigente. Além disso, capacita os servidores, promove a cultura de proteção de dados e prepara o órgão para responder a incidentes e fiscalizações da ANPD, TCU e Ministério Público.

Negligenciar essa área hoje é caminhar na contramão das boas práticas administrativas. O administrador moderno deve agir com proatividade e responsabilidade, compreendendo que a segurança da informação é parte essencial da transparência, da eficiência e do respeito ao interesse público. Proteger dados é proteger a confiança da sociedade.

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