A Lei da Mediação abriu espaço para a incorporação de procedimentos alternativos voltados à resolução de conflitos familiares – antes mesmo de serem levados à justiça. A novidade jurídica atualizou o Código Civil, que prevê o dever de advogados, defensores públicos, membros do Ministério Público e juízes estimularem esses métodos.
Um dos métodos mais difundidos é o da Constelação Familiar, técnica psicoterapêutica criada pelo psicanalista alemão Bert Hell que visa a abertura sentimental e aproximação das partes em conflito por meio de reuniões e palestras sobre vínculos familiares.
A técnica não é reconhecida pelo Conselho Federal de Psicologia nem pelo Conselho Federal de Medicina, tampouco substitui a psicoterapia convencional, mas tem sido amplamente adotada no país. De acordo com o Conselho Nacional de Justiça (CNJ), em 2018, a Constelação Familiar era utilizada em 16 Estados e no Distrito Federal.
Os problemas familiares mais frequentes investigados por meio da técnica incluem mortes na família, heranças, vícios, traumas e separações.
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